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terça-feira, 31 de maio de 2011

Meu primeiro emprego

Jamais esqueço do dia em que subi as escadas desse prédio pela primeira vez com meu currículo em mãos. Foi minha mãe quem disse para eu entregar meu currículo na Escopo Contabilidade. Na mesma hora fui entrevistado. Um sentimento diferente tomava conta de mim, era minha primeira entrevista de emprego na vida. A única certeza que eu tinha era de que eu queria trabalhar. Depois da entrevista contei das propostas que recebi, pra minha mãe. Nem precisava, por mim já teria aceitado na hora, mas como mãe é mãe e eu queria a opinião dela.

Gostava de ser Office boy da empresa, me sentia importante levando documentos, pagando contas e trazendo dinheiro. Passados dois anos, fui promovido (me orgulho disso), passei a trabalhar na escrita fiscal. Se como Office boy eu me sentia importante, como assistente de escrita fiscal não era diferente. Nessa mudança senti falta da constante conversa com os clientes, de andar na rua e ver pessoas diferentes a cada esquina. Mas o aprendizado compensava.

Passado algum tempo, tive a oportunidade de ajudar o setor de informática a implantar um novo sistema (Radar) na empresa, me senti o máximo. Sempre gostei de informática, sempre gostei de atendimento..

Foram 6 anos muito bem vividos, aprendi muito, cresci mais ainda. Agradeço a cada um de vocês por terem me ajudado de alguma maneira. Algumas pessoas saíram, outras novas entraram e até mesmo outras retornaram à empresa. Tive momentos felizes, tive momentos difíceis, mas não me arrependo de absolutamente nada. Se a minha única certeza ao deixar meu currículo era de que eu queria trabalhar, a certeza que levo daqui é que nunca vou esquecer dessa que foi minha segunda casa.


OBS: Escrevi essa carta porque tive certeza de que me faltariam palavras na despedida.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Como três letras podem pesar tanto


Depois de muito tempo sem comparecer no recinto, volto hoje a escrever no blog depois de muita correria, diga-se de passagem, ainda não terminou.

Quem diria que uma sigla fosse tão complicada de se pronunciar, não pelo tamanho, mas sim pelo peso, tamanha importância. O Projeto Experimental em Comunicação da faculdade Ibes Sociesc, na qual freqüento há praticamente 3 anos e meio o curso de jornalismo, vem arrancando de mim mais do que esforço e dedicação e sim, superação. São nesses momentos que sentimos o quão somos capazes de alcançar nossas metas, metas que ao longo da vida vamos traçando. Quando estava na oitava série me imaginava terminando o ensino médio, durante o ensino médio me imaginava formado na graduação, e agora na graduação ainda não consigo acreditar que me falta tão pouco. Porém, como faz parte da essência do ser humano, nada tem fim, sonhos e metas adaptadas a todo o momento. Expectativas são criadas, em busca de algo que impulsione o futuro, seja profissional, seja pessoal. A vida é feita de escolhas e metas. Qual o estudante empenhado que nunca se imaginou formado em uma faculdade? O sonho da colação de grau e da formatura. É complicado escrever sobre um acontecimento que ainda não aconteceu, mas tenho certeza de que todo o esforço será recompensado. Pelo menos, tenho me esforçado para que isso aconteça. Ajuda dos amigos, ajuda da família, ajuda dos irmãos adotivos.
Daqui a menos de 20 dias, vou apresentar meu trabalho à banca examinadora dos trabalhos acadêmicos, depois desse só faltará o TCC, mas ainda não são essas as três letras que mais me consomem e sim o PEC – Projeto Experimental em Comunicação.

Segue uma amostra do que estou produzindo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ela na praia

Manhã ensolarada de domingo, a tranqüilidade daquela praia era um convite a reflexão. E foi sentado na areia daquela bahia que uma cena me chamou atenção por algumas horas.

Ela é escura, ela é tomada por formas geométricas, é pequena e delicada. Durante o tempo em que estive observando, algumas pessoas por ela passaram, mas ninguém a reparava. Ela tentava se firmar na areia escaldante que a água do mar banhava. Brigava incansavelmente com as ondas, que insistiam em jogá-la de um lado a outro, era um balé da natureza.

Ali sentado eu imaginava que com a próxima onda ela seria levada pelo mar. O tempo passava e ela continuava por ali, era forte e insistente.

Era ela a menos preocupada com o tempo, com o calor, ela queria mais, é estar ali, afinal ela não tinha compromissos, ela não precisaria estar em outro lugar, se não ali. Estava ali por estar, era seu destino, por que nada é melhor do “estar” sem preocupações, sem pressões.

Era quase meio dia, levantei-me e fui embora. Em minha cabeça um pensamento era latente, ela era forte e determinada.

Cada dia, uma nova chance, um novo começo. Assim como aquela pedra, todos os dias nos deparamos com ondas que insistem em nos jogar para caminhos diferentes, sejam pessoas, sejam lugares, sejam objetivos. Temos que buscar forças para nos firmar, e a cada nova onda, uma nova chance de superar obstáculos.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Querendo ou não, dá música!

Escrachado, diferente e esperto!
São adjetivos da nova música gravada por marcelo D2.

Alguns podem não compartilhar da idéia de que ele diferente de muitos cantores e não tem papas na língua. A nova música gravada por Marcelo D2 é apenas o retrato do país em o qual vivo – sobrevivo.

Pelo nome Desabafo, percebe-se, que não algo que temos a oportunidade de explanar todos os dias.

A primeira vez que ouvi, o que me chamou foi o refrão que não consegui entender. Por ser um retrato do Brasil, onde ninguém se entende, e vive-se buscando chamar atenção. Só lendo a musica é que tive a certeza do que dizia. Uma forma de “pedir socorro”. E analisando a música escrita por Ronaldo Monteiro e Ivan Lins tive a certeza de que é uma das musicas mais originais da atualidade, que envolve sofrimento do povo, violência e a falta de assistência do Estado.
Aos gritos a letra diz;

Deixa,deixa,deixa

Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar 2X



Desabafo
Marcelo D2

Composição: Ronaldo Monteiro e Ivan Lins



"Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso dessa vida, preciso demais desabafar..."

[D2]Segura!

"Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso dessa vida, preciso demais desabafar..."


Eu já falei que tenho algo a dizer, e disse
Que falador passa mal e você me disse
Que cada um vai colher o que plantou
Porque raiz sem alma como o flip falou, é triste

A minha busca é na batida perfeita
Sei que nem tudo tá certo mas com calma se ajeita
Por um mundo melhor eu mantenho minha fé
Menos desigualdade, menos tiro no pé

Andam dizendo que o bem vence o mal
Por aqui vo torcendo pra chegar no final
É,quanto mais fé,mais religião
Amor que mata,reza,reza ou mata em vão
Me contam coisas como se fossem corpos,
Ou realmente são corpos,todas aquelas coisas
Deixa pra lá eu devo tá viajando
Enquanto eu falo besteira, nego vai se matandoEntão


[refrão]
Deixa,deixa,deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar 2X


Ok,então vamo lá,dizTu quer a paz,eu quero também,
Mas o estado não tem direito de matar ninguem
qui não tem pena morte mas segue o pensamento
O desejo de matar de um Capitão Nascimento
Que,sem treinamento se mostra incompetente
O cidadão por outro lado se diz,impotente,mas
A impotência não é uma escolha também
De assumir a própria responsabilidade
Hein?

Que cê tem e mente,se é que tem algo em mente
Porque a bala vai acabar ricocheteando na gente
Grandes planos, paparazzo demais
O que vale é o que você tem,e não o que você faz
Celebridade é artista,artista que não faz arte
Paga um como pilates e acha que já fez sua parte
Deixa pra lá,eu continuo viajando
Enquanto eu falo besteira nego vai,vai
Então deixa...


[refrão]
Deixa,deixa,deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar 2X

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Artifícios de um Jornalista


Um olhar sobre a ética das câmeras ocultas em videoreportagens
(Por: João Vitor Korc e Edilene Grahl)

Em pleno século XXI a importância de divulgar-mos informações relevantes aumenta, criam-se novas formas de tratar a investigação de jornalística. Porém o que se perceber na montagem do programa “Profissão Repórter” da TV Globo é que muitas vezes acaba ultrapassando alguns limites, os riscos.
Sem se ater a quesitos como segurança e imparcialidade o programa expõe profissionais recém formados a desenvolver fazer o “trabalho da polícia”, investigando denúncias muitas delas anônimas e até mesmo irresponsáveis.
A pauta sempre relevante e de interesse do público busca diferentes angulações, bastidores antes não conhecidos dentro da profissão de repórter, mas que algumas vezes acabam forçando a barra em determinadas investigações.

No programa exibido no dia sete de agosto em sala de aula, assistimos ao programa que retrata a vida das parteiras no Norte do Brasil e fica evidente na finalização da matéria uma frase muito “pesada” quando a repórter diz; “não conseguimos fazer a imagem da criança morta no caixão”. Realmente não havia a necessidade de realizar a imagem da criança morta, já que o real interesse do Jornalista não é chocar e sim ser imparcial, apenas divulgando as informações.
Segundo o livro Oficina de Telejornalismo de Antônio Brasil, denota-se que o vídeojornalismo pode mostrar somente as “curiosidades” do mundo, mas também pode revelar a verdadeira face de diversas comunidades que desejam denunciar seus problemas com a ajuda de jornalistas, só que de maneira segura e responsável.

Muitas vezes, alguns profissionais do meio jornalístico são forçados a usar mecanismos que a muitos não agrada. Câmeras escondidas podem trazer na hora de abordar determinados personagens durante a produção das matérias. Expondo-se e pondo sua vida em risco.As câmeras ocultas concedem ao profissional dois extremos, fama, dinheiro e prestigio social e em troca ela exige pôr sua segurança em risco. Será que vale a pena expor a família, e inclusive a própria vida? Exemplo disso, Tim Lopes um dos jornalistas mais respeitados do Brasil foi localizado morto quando investigava uma denúncia sobre menores explorados sexualmente em bailes funks em uma favela carioca. Nem a fama, nem o dinheiro poderão devolver toda a capacidade do tremendo profissional reconhecido com o Prêmio Esso de Telejornalismo.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A formula 1 da vida real

Feito um grande prêmio de fórmula1

Dedicação, melhores pneus, melhores ajustes e tudo que tem de melhor. A busca é sempre por algo a mais. Perseverança e dedicação andam juntos para que tudo saia como planejado. Assim como os carros, nosso tanque também é abastecido e as vezes passamos por dificuldades durante muitas corridas; e quando menos esperamos acontecem coisas sobrenaturais.

O sol brilhava, as crianças corriam no parque enquanto os espectadores aguardavam o inicio da corrida, quando de repente uma tempestade sem qualquer premeditação lava tudo. Só um Deus maravilhoso que sabe onde mexer para revirar aquele tempo que fazia a dez minutos. De sol escaldante à chuva torrencial. Além dos pilotos e equipe técnica, os torcedores, também não sabiam o que fazer. Menos de um minuto para a largada e os seus pneus estavam prontos para correr em pista seca, os ajustes eram para tempo bom. E agora, o que fazer? Uma reviravolta que ninguém previa, se quer o melhor dos adivinhos.

Chegada a hora da largada e o principal piloto faz de tudo para se manter na ponta, do inicio ao final da corrida, com algumas falhas durante o percurso ele marca sua presença naquele grande prêmio. Apesar dos erros, vacilos como qualquer ser humano em qualquer fase da vida, nosso protagonista elabora métodos. Estratégias para ultrapassar os adversários, por mais que ele sentisse firmeza nos punhos, quando parecia que a vitória era certa, uma gota de água, num ponto extremo de uma curva o tira da corrida. Nosso protagonista se desdobra para fazer o carro voltar e é de fora da pista que ele continua planejando formas de voltar a briga na disputa pelo título.